quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
O jardim Azoreus esta a crescer, o que antes era pasto agora esta tornando-se um jardim, com caminhos que se abrem trazendo aromas profundos de cidreira, macela e muitas outras ervas aromáticas e a presença de algumas bananeiras que já lá estavam presentes, com pedra de calcada e bagacina fez-se os carreiros e divisões para as ervas que mais tarde iram ser colocados sistemas de rega.
Mostro aqui umas fotos de sua evolução antes e depois.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Cidreira ( Melissa Oficinalis)
“A erva-cidreira é soberana para o cérebro: reforça a memória e afasta a melancolia”(John Evelyn).
A Cidreira é uma erva perene resistente que atinge até 30 a 60cm de altura, perfume com leve cheiro a limão, das suas folhas e flores, atrai as abelhas e é utilizado nas miscelâneas. Segundo o autor inglês do século XVII Parkinson, “é uma planta com a qual as abelhas gostam que se esfregue a colmeia, para as manter juntas ou atrair outras, e de que se alimentam”.
Floração: floresce a meio do Verão e seca no Inverno, preferindo a luz directa do sol e também solos bem drenados de fertilidade média.
Culinária:Utilize folhas frescas picadas de erva-cidreira em saladas, molhos, chucrute e aves recheadas e salpique sobre vegetais, frango e pratos de peixe.
Histórias e lendas:O uso da erva-cidreira (Melissa Officinalis, Lemon Balm) remonta a mais de 2000 anos. Os antigos gregos e romanos utilizaram-na medicinalmente, e informações sobre a erva foram gravadas já em 300 AC.
O nome do género: Melissa, significa "abelha", em grego, e a planta foi provavelmente nomeada pela sua capacidade de renome para atrair abelhas. O epíteto específico, officinalis, significa "usada na medicina", indicando que a espécie tinha histórico de uso medicinal.
Actuais Ervanários e escritores elogiaram a Melissa por suas qualidades medicinais e uplifting. século XI, médico e filósofo persa Avicena foi um dos primeiros defensores do uso da erva-cidreira no tratamento da depressão e melancolia. Segundo um velho provérbio árabe: "Melissa torna o coração alegre e feliz."
Médico suíço e alquimista Paracelso (1493-1541) acreditava que a erva-cidreira era um elixir da vida "e aumentaria a força e prolongar a vida. Há algumas lendas em torno de melissa, saúde e longevidade, e realezas. Tanto o rei Carlos V de França e o Imperador do Sacro Império Carlos V disseram ter consumido bebidas de erva-cidreira para promover a saúde.
Membros da ordem religiosa dos Carmelitas criaram uma mistura conhecida como Carmelita de água que foi acreditado para promover a longevidade e melhorar a dor de cabeça e nevralgias.
Erva-cidreira tem sido associada com o feminino, segundo o folclore mágico, a erva tem poderes de cura, sucesso e amor, e pode ser feita em cura incenso e saquetas ou desenvolvidas para ajudar o portador de encontrar o amor.
Alguns homeopatas acreditam que a melissa também é benéfica para os signos astrológicos de Sagitário e Aquário.
Propriedades medicinais: adstringente, analgésica, antialérgica, antidispéptica, antiespasmódica, antiinflamatória, antimicrobiana, antinevrálgica, anti-séptica, antiviral em diarréias (extrato cru), aromática, calmante, carminativa, cicatrizante, colagoga, colerética, cordial, digestiva, diurética, emenagoga, estimulante, estimulante cutâneo, estomáquica, eupéptica, hipotensora, relaxante, revigorante da pele, sedativa, sudorífera, tónica.
Indicações: afecções gástricas, ansiedade, arrotos, catarros crônicos, celulite, circulação, cólica, crise nervosa, debilidade geral, depressão, desmaio, diarréia de sangue, dor de cabeça, dores nos olhos, dores espasmódicas das vias digestivas, enjôo, enxaquecas, epilepsia, erupções, espasmo, fadiga, fastio (aborrecimento), feridas, fígado, flatulência, gases, gastralgia, hipocondria, hipertensão, histerismo, inflamações dos olhos, insónia, irregularidades menstruais, má circulação sanguínea, melancolia, nervosismo, palpitação, paralisia, pele (limpar e cicatrizar acne, revigorante, oleosidade), problemas digestivos, problemas nervosos, problemas hepáticos e biliares, resfriado, taquicardia, tosse, vertigem, vesícula.
Nomes populares:
Cidreira ( Portugal / Brasil)
Zitronen melisse (alemão)
Melisa (espanhol)
Mélisse (francês)
Lemon balm, bee balm, sweet balm (inglês)
Melissa selvatica (italiano)
Melissae citratae (latim).
domingo, 14 de março de 2010
Alecrim (Rosmarinus officinalis)
Antigamente, os estudantes gregos usavam coroas de alecrim no cabelo durante os exames porque acreditavam que esta planta fortalecia a memória. Embora a coroa possa não ter qualquer efeito, a utilização medicinal desta erva, tem no organismo um extraordinário poder medicinal sobre a cabeça, fortalecendo a memória e era também utilizado pelos antepassados para as dores de cabeça.
O Alecrim é uma bela planta que atinge até 1metro de altura, com folhas lanceoladas, coriáceas e de um verde muito escuro. O Alecrim cresce num solo leve, meio seco e quente preferindo locais assoalhados e abrigados. Conta a lenda que a cor azul das flores de alecrim resulta do facto de a Virgem Maria ter um dia dependurado o seu manto sobre um arbusto de alecrim, desde então, as flores, que eram brancas, ficaram com a cor do manto de Maria.
Floração: flores pequenas de um Azul pálido suave. O seu perfume é muito forte com aroma a laivos de pinho. Floresce quase todo o ano e não necessita de cuidados especiais nos jardins.
A sua flor é muita apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim perto de apiários, para influenciar o sabor do mel.
Culinária: Fresco (preferencialmente) ou seco, é apreciado na preparação de aves, caça, carne de porco, salsichas, linguiças e batatas assadas. Na Itália é utilizado em assados de carneiro, cabrito e vitela. Em churrascos, recomenda-se espalhar um bom punhado sobre as brasas do carvão aceso, perfumando a carne e difundindo um agradável odor no ambiente. Pode ser utilizado ainda em sopas e molhos.
(aqui está um pequeno video retirado do youtube de como adicionar alecrim na culinaria).
Cosmética: Junte alecrim á água do banho para um efeito estimulante, utilizado também no combate a celulite, reumatismo, rugas, vertigem e vesícula.
Histórias e Lendas:Também se utiliza na religião, como por exemplo, os cristãos na altura da Páscoa costumam fazer tapetes de rosmaninho, alecrim e ramos de loureiro, à entrada da porta para receber a Visita Pascal. Ainda em determinadas regiões é tradição queimar rosmaninho nas fogueiras de S. João e de S. Pedro. Também antigamente era usual as pessoas festejarem o Solstício de Verão à volta de fogueiras, usando na cabeça grinaldas feitas de verbena e rosmaninho, que depois eram atiradas à fogueira ao mesmo tempo que se pedia um desejo.
Os gregos designavam-no como rosmarinus, que em latim significa orvalho do mar. Devido ao seu aroma característico as praias do Mediterrâneo cheiravam a alecrim que
nascia de forma espontânea na areia da orla marítima sendo trazida ao Brasil
pelos portugueses no século XVII.
Medicinal: analgésica, antiasmática, antidepressiva, antidiabética, antigripal, anti-hipertensora, antiinflamatória, antioxidante, anti-reumática, anti-séptica, aromática, calmante, cardiotônica, depurativa, digestiva, estimulante, estimulante da fecundidade feminina, estomáquica, excitante, narcótica, vasodilatadora, tônica, sudorífica, vasodilatadora, estomacal, tônica do sistema nervoso central, tonificante do útero.
Indicações: afecção (fígado, estomago, intestinos, rins), asma, bronquite, calvície, cansaço físico e mental, caspa, celulite, cicatrização de feridas, circulação da pele, colesterol, coração, debilidade cardíaca, depressão ligeira, dor, dor de cabeça, dor reumática, dor muscular, edemas, entorse, enxaqueca, esgotamento, espasmo, feridas, fraqueza, frigidez, gota, gás intestinal, gripe, hemorróida, histeria, impotência, inapetência, inchaço dos olhos, indigestão, insônia, isquemia, nervosismo, paralisias, pele desvitalizada, poliuria, problemas respiratórios, pulmões, queda do cabelo, reumatismo, rins, rugas, torcicolo, tosse, úlceras, vertigem, vesícula.
Cuidados: Em doses elevadas pode provocar irritações gastrointestinais, nefrite, intoxicação, aborto, irritações na pele.
O uso durante a noite pode alterar o sono.
Nomes Populares:
alecrim-rosmarinho (Brasil/Portugal)
roris marini (latim)
rosemary (inglês)
romero (espanhol)
romarin (francês)
ramerino (italiano)
rosmarin (alemão).
(alguns nomes são alterados com a tradução automática).
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Lúcia-lima ou erva-luísa (Aloysia triphylla)
Esta é uma das minhas plantas favoritas e de muita gente que eu já tenha tido contacto é uma planta perene resistente, atingindo até dois metros de altura e envergadura, para quem não sabe o que é uma planta perene eu passo a explicar: é a designação botânica dada às espécies vegetais cujo caule aéreo perdura, no todo ou em parte, por vários anos.
Floração: No Final do Verão até ao Outono, espigas de pequeninas flores tubulares lilases crescendo no ponto em que as folhas nascem nos caules. As folhas estreitas e pontiagudas crescem em conjuntos de quatro e os caules tornam-se lenhosos com o tempo.
Onde plantar: A Lúcia-lima prefere sol directo. Durante o Inverno é aconselhável coloca-la numa estufa.
Culinária: Junte as folhas com aroma de limão a molhos, marinadas e molhos para saladas. Use as folhas frescas para dar aroma de limão a saladas de frutas, sobremesas e bebidas, e principalmente a Lúcia lima faz um chá excepcional com um sabor doce e aroma complexo a limão.
Medicinal: Em infusão auxilia a digestão, além de ter propriedades calmantes e sedativas. Usada em aromaterapia para combater problemas digestivos, nervosos e acne, devido ao seu aroma intenso a limao ajuda na cura de afecções do coração, asma, bronquite, congestão nasal, como também no sistema digestivo, como como calmante do estômago, diarreia, flatulência e infecções intestinais. Tem propriedades curativas no sentido de doenças nervosas, enxaqueca, hipocondria, melancolia e também náusea, nevralgia, taquicardia, vómito, vertigem e zumbido no ouvido.(Foto em cima: Aloysia triphylla)
Nomes Populares:
Cidrão (Brasil)
Cidró (Brasil),
Erva-luísa (Portugal)
lúcia-lima (Brasil/Portugal)
Lemon verbena (Inglaterra),
Hierba luisa (Espanha),
Verveine citronnelle (Francês),
vervena e erba cedrina (Italiano).
(alguns nomes são alterados com a tradução).
Floração: No Final do Verão até ao Outono, espigas de pequeninas flores tubulares lilases crescendo no ponto em que as folhas nascem nos caules. As folhas estreitas e pontiagudas crescem em conjuntos de quatro e os caules tornam-se lenhosos com o tempo.
Onde plantar: A Lúcia-lima prefere sol directo. Durante o Inverno é aconselhável coloca-la numa estufa.
Culinária: Junte as folhas com aroma de limão a molhos, marinadas e molhos para saladas. Use as folhas frescas para dar aroma de limão a saladas de frutas, sobremesas e bebidas, e principalmente a Lúcia lima faz um chá excepcional com um sabor doce e aroma complexo a limão.
Medicinal: Em infusão auxilia a digestão, além de ter propriedades calmantes e sedativas. Usada em aromaterapia para combater problemas digestivos, nervosos e acne, devido ao seu aroma intenso a limao ajuda na cura de afecções do coração, asma, bronquite, congestão nasal, como também no sistema digestivo, como como calmante do estômago, diarreia, flatulência e infecções intestinais. Tem propriedades curativas no sentido de doenças nervosas, enxaqueca, hipocondria, melancolia e também náusea, nevralgia, taquicardia, vómito, vertigem e zumbido no ouvido.(Foto em cima: Aloysia triphylla)
Nomes Populares:
Cidrão (Brasil)
Cidró (Brasil),
Erva-luísa (Portugal)
lúcia-lima (Brasil/Portugal)
Lemon verbena (Inglaterra),
Hierba luisa (Espanha),
Verveine citronnelle (Francês),
vervena e erba cedrina (Italiano).
(alguns nomes são alterados com a tradução).
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
A cura pelas Ervas
Em muitas regiões do mundo ainda assim como no Ocidente, há cada vez mais preocupações com os efeitos secundários dos medicamentos modernos e o interesse pela fitoterapia está a aumentar. Esses medicamentos modernos podem provocar aparentes curas rápidas, mas não resolvem a causa subjacente de muitos problemas, como a má alimentação ou falta de exercício. A medicina pelas ervas não trata de curar doenças quando elas aparecem, mas sim principalmente de as evitar e de se ajudar o organismo a curar-se a si mesmo.
Uma das plantas mais utilizadas nos anos 90 foi a Ulmária (Filipendula Ulmária – a aspirina natural) que foi a fonte da primeira droga, a Aspirina, usada em febres, dores corporais, artrite reumática, azia, hiper-acidez, náuseas, e principalmente para as dores de cabeça. E agora para quem necessita de tomar uma aspirina, para aliviar sintomas dos acima indicados, esta é uma excelente opção, nada melhor que enveredar-se por um produto natural.(ao lado: Filipendula Ulmária)
Propriedades medicinais: adstringente, antiácida, antiemética, anti-reumática, anti-séptica, calmante, cicatrizante, diurética, febrífuga, queratolítica, sedativa, sudorífera, tônica.
Indicações: ácido úrico, azia, bactérias (Bacillus subtilis, Corynebacterium diphtheriae, Diplococcus pneumoniae, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Staphyllococus aureus, S. Hemolyticus, Streptococus hemolyticus, S. Pyogenes, Shigella dysentericae, Shigella flexneri), diarréia, gastrites, dores (bexiga, cabeça, rins, estomago), febre, fibromialgia, gripe, hiperacidez estomacal, intestinos, náusea, osteoatrite, pulmão, reumatismo, úlceras pépticas, vômito.
Preventivo de difteria, disenteria e pneumonia.
Nomes populares:
Ulmária (Brasil/Portugal)
Rainha-dos-prados (Portugal/Brasil)
Barba-de-bode (Portugal)
Meadowsweet (Inglaterra)
Ulmaria (Espanhol)
Ulmaire (Francês),
Ulmaria (Italiano),
Spierstauden (Alemão).
(alguns nomes são alterados com a tradução).
Uma das plantas mais utilizadas nos anos 90 foi a Ulmária (Filipendula Ulmária – a aspirina natural) que foi a fonte da primeira droga, a Aspirina, usada em febres, dores corporais, artrite reumática, azia, hiper-acidez, náuseas, e principalmente para as dores de cabeça. E agora para quem necessita de tomar uma aspirina, para aliviar sintomas dos acima indicados, esta é uma excelente opção, nada melhor que enveredar-se por um produto natural.(ao lado: Filipendula Ulmária)
Propriedades medicinais: adstringente, antiácida, antiemética, anti-reumática, anti-séptica, calmante, cicatrizante, diurética, febrífuga, queratolítica, sedativa, sudorífera, tônica.
Indicações: ácido úrico, azia, bactérias (Bacillus subtilis, Corynebacterium diphtheriae, Diplococcus pneumoniae, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Staphyllococus aureus, S. Hemolyticus, Streptococus hemolyticus, S. Pyogenes, Shigella dysentericae, Shigella flexneri), diarréia, gastrites, dores (bexiga, cabeça, rins, estomago), febre, fibromialgia, gripe, hiperacidez estomacal, intestinos, náusea, osteoatrite, pulmão, reumatismo, úlceras pépticas, vômito.
Preventivo de difteria, disenteria e pneumonia.
Nomes populares:
Ulmária (Brasil/Portugal)
Rainha-dos-prados (Portugal/Brasil)
Barba-de-bode (Portugal)
Meadowsweet (Inglaterra)
Ulmaria (Espanhol)
Ulmaire (Francês),
Ulmaria (Italiano),
Spierstauden (Alemão).
(alguns nomes são alterados com a tradução).
domingo, 21 de fevereiro de 2010
As Ervas Medicinais e Aromáticas
Hoje em dia está a ser redescoberta a magia e o poder das ervas sob a nossa civilização e consciencialização da interacção entre a boa alimentação e saúde. Ervas essas que focando melhor na questão, estão no nosso dia-a-dia, em aromatizantes, em produtos de limpeza, em produtos estéticos, higiene pessoal, no tempero dos nossos alimentos, e principalmente nos produtos farmacêuticos. As ervas estão por toda a parte quer queira-mos quer não, umas invasivas, outras apetecíveis e algumas proibidas, sendo portanto um dos sectores mais importantes do nosso planeta Terra. Assim sendo alguns preferem comprar e outros ter na sua horta pequenas quantidades de cada espécie de ervas para consumo próprio. E cada vez mais se procura ter uma pequena horta no quintal, porque as ervas colhidas por nos sabem melhor, e sabemos cm foi o seu tratamento se foi à base de produtos químicos ou por via biológica.(ao lado:Salva-púrpura - (Salvia officinalis ‘Purpurascens’)
Escrito por: Filipe Barbeito
Escrito por: Filipe Barbeito
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